Desde sua criação, a escrita passou a desempenhar funções diferentes da oralidade e transformou a forma de nos comunicarmos e aprendermos em três instâncias: ampliando a potencialidade de nossa memória, possibilitando a comunicação a distância e tornando-se um instrumento de poder.
Como o letramento é a abordagem da seção 1, algumas atividades foram propostas e aplicadas para serem refletidos os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano, relacionando as práticas de cultura social e buscando-se a produção de atividades de preparação da escrita, levando-se em consideração a cultura local, regional e nacional.
Foi, também, enfatizado junto aos alunos, as diferenças entre letramento e alfabetização, destacando-se que não basta apenas saber ler e escrever, mas sim, saber o que fazer com essas duas habilidades e a importância de ele apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, freqüentar bancas de revistas, livrarias e sempre prestar atenção ao que está sendo lido.
Uma das atividades realizadas foi a Atividade 1, do AAA4 versão do professor. Os alunos leram o texto do garoto Antônio que precisou ler uma bula para ver a quantidade de remédio a ser tomada devido a febre que o acometera um dia. A partir de bulas de antitérmicos xerocadas e distribuídas, os alunos fizeram a leitura das mesmas e chegaram a um consenso sobre a quantidade do medicamento que Antônio, ou outra pessoa, poderia e deveria ingerir. Além da discussão sobre a ingestão desordenada de medicamentos sem orientação médica e das letras em tamanho muito pequeno em certos casos, não poderiam faltar as piadinhas a respeito da doença da moda: a gripe suína. Em tom de brincadeira alguns disseram “Antônio está com a gripe do porco!” Esta atividade foi produtiva e conscientizadora pelo fato de se ligarem a leitura da indicação, posologia, dosagem e efeitos dos medicamentos.
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