domingo, 31 de maio de 2009

UNIDADE NOVE

Relatório

Unidade – 09

  1. O conhecimento intuitivo de gêneros
  2. Gêneros textuais e competências sociocomunicativa
  3. Classificando gêneros textuais

Lidos, respondidos e debatidos os assuntos em questão: `função da imagem nos anúncios´ e `criando anúncios´. Surgiram alguns pontos a serem discutidos pelo grupo. Uma das dificuldades relatadas é que, por parte dos alunos, a maioria nunca havia parado para pensar no texto ´oculto´ que uma imagem traz. Como o tema sugerido é o trabalho, também houve uma certa discordância se uma determinada atividade é considerada trabalho ou lazer, como o jogador de futebol em relação a um catador de laranjas, por exemplo. Numa turma de 6ª. série, na qual sou professor, trabalhamos alguns anúncios. Também se percebe que, para eles, uma propaganda é senão uma forma de atrapalhar o programa favorito, seja na tv ou seja no rádio. Com as falas surgidas das discussões, vê-se que com o passar dos dias, há um limiar de questionamento a respeito deste universo: serve para que? para quem? O que está por traz da informação? Quais as consequências do consumismo? - etc. O texto do AAA3, página 26, é muito interessante, porém como está em preto e branco, não conseguimos trabalhá-lo por não podermos distinguir as cores. Nesta mesma turma, após abordagem de vários gêneros textuais, foram desenvolvidos o bilhete e a carta. O bilhete com propósitos de conselho, aviso, negação e pedido. Com relação a carta, após aprenderem os passos, imaginaram alguém e redigiram o texto. Ninguém da turma havia escrito alguma carta até o presente momento. Foi empolgante. Para concretizar a aquisição, começamos um intercâmbio com uma escola de Cachoeira, um município vizinho. O mesmo participou do programa Soletrando da Rede Globo. A professora de português é cursista deste grupo e se chama Silvana de Freitas Paganini. A ansiedade para receberem e responderem as cartas é grande. Essa atividade se estenderá até outubro quando faremos um encontro entre as turmas. Alguns cursistas optaram por trabalhar a fábula. Relataram que a versão da formiga boa era conhecida e gostaram da versão da formiga má, transcrita no TP3. Estudaram outras e deram um final diferente aos apresentados.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PROFESSORES CURSISTAS

  1. Maria Solange L. de Borba
  2. Mariéli Lima Cardoso
  3. Marcelo de Souza Ramos
  4. Silvana de Freitas Elias Paganini
  5. Tarcísio Roldão da Rosa
  6. Vanderlea Godinho
  7. Vanir Alexandre dos Santos

segunda-feira, 25 de maio de 2009

OFICINA III

OFICINA III
DATA: 25/05/09
LOCAL: Sala de Vídeo da Escola de Educação Básica Ângelo Scarpa

Como pedido no encontro anterior, todos os cursistas fizeram, em casa, uma leitura e apreciação da unidade 10, escolheram uma atividade e trouxeram para explanação. Como o tópico desta unidade é Trabalhando com Gêneros textuais, fizemos uma releitura em conjunto da seção 1 a qual diferencia o texto literário do não-literário, e da seção 2 o qual evidencia o gênero poético. Nesta seção, após discutido o uso da métrica, abordamos mais profundamente o cordel.

Como formador, percebi um ótimo empenho e um bom levantamento de dados por parte dos cursistas com relação ao desenvolvimento dos objetivos propostos na unidade. Em suma, o relato deles é de que os alunos conseguem discernir com desenvoltura o texto literário do não literário. Com relação à métrica, é constatado que se torna muito difícil elaborar um texto obedecendo-se a regra, mas há uma certa acepção a respeito da carga de fonemas necessária para a efetivação de um verso composto por eles.

Uma sexta série trabalhou o texto ´Lavadeiras de Moçoró´ TP3, p.59, com o objetivo de identificarem, pela primeira vez, a diferença do literário para o não-literário. Para introdução ao assunto, foi elaborado um texto não literário a respeito do município em questão: Mossoró. Nele consta população, localização geográfica, situação econômica, vida social e dois fatos marcantes para o município: a invasão de Lampião e o fato de já ter libertado os escravos de lá cinco anos antes da Lei Áurea. Foi pedido que fizessem uma leitura em silêncio. Após o término deste passo, foi entregue o texto Lavadeiras de Moçoró e a esse, o mesmo pedido.

Levando em consideração o fato de que o termo e a ação das lavadeiras por aqui é algo inédito, não foi surpresa alguma as respostas deles de que o texto de mais fácil interpretação foi Mossoró. Apenas após comentar sobre expressões como ´vão passando as águas no tempo`, ´umas são arredondadas e cheias´, ´ao sabor do trabalho` e `acompanha em surdina´ é que passaram a perceber e entender as ´imagens´ contidas na imaginação de um autor e que agora começam a ser percebidas por eles. Numa das propostas, a maioria foi bem para uma primeira vez: retirar as tais imagens e manter o texto. Começam, a partir de agora, a perceber e trabalhar, também, a conotação. É nítida a dificuldade por parte de alguns em perceber o que não está escrito, mas como é um início...

O gênero textual fábula sempre foi visto por como um gênero sem muita importância. Todavia, durante o preparo e a realização desta atividade, percebe-se o quão importante ele é, pois os alunos tiveram prazer e curiosidade em participar, destacando aspectos positivos na leitura e interpretação textual. De uma maneira natural, sentiram-se à vontade para realizar interpretação do texto. Algumas questões foram de fácil interpretação para toda a turma, outras, menos explícitas no texto, trouxeram um pouco de dificuldade cabendo neste momento, o intermédio do professor. Palavras como reivindicar e doidivanas tiveram que ser pesquisadas no dicionário, pois eram desconhecidas pela maioria dos alunos. A proposta de elaborar um final diferente e uma moral diferente foi bastante proveitosa com finais criativos e com morais coerentes. O texto trabalhado foi `A galinha reivindicativa`. A experiência evidenciou a necessidade de tornar mais presente o gênero textual fábula nas aulas de língua portuguesa.”

No poema concreto Lixo e no poema Refrão da Cidade os alunos tiveram um pouco de dificuldade com a interpretação. Apenas depois de discutidos um pouco em grupo acerca dos mesmos, eles conseguiram inferir com mais facilidade. Este trabalho despertou neles o senso crítico e a reflexão sobre o tema e sobre a forma de publicação: o poema, dando-se ênfase ao Cordel.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

OFICINA II

OFICINA II
DATA: 11/05/09
LOCAL: Sala de Vídeo da Escola de Educação Básica Ângelo Scarpa
Primeiramente houve um levantamento dos pontos positivos e dos negativos levantados quanto ao desenrolar das atividades da unidade 9 envolvendo os gêneros textuais. Cada um dos cursistas desenvolveu a atividade pré-definida na oficina I e expôs os prós e os contras. A maioria gostou do tema fábulas e apenas viu dificuldade nos alunos quanto a moral da história. Também foi trabalhado junto a eles carta, bilhete e emails com textos abreviados de forma mais coerente. Foi dada ênfase a função das imagens nos anúncios. Surgiram alguns pontos a serem discutidos pelo grupo. Uma das dificuldades relatadas é que, por parte dos alunos, a maioria nunca havia parado para pensar no texto ´oculto´ que uma imagem traz. Como o tema sugerido é o trabalho, também houve certa discordância se uma determinada atividade é considerada trabalho ou lazer, como o jogador de futebol em relação a um catador de laranjas, por exemplo. Numa turma de 6ª. série, na qual sou professor, trabalhamos alguns anúncios. Também se percebe que, para eles, uma propaganda é senão uma forma de atrapalhar o programa favorito, seja na TV ou seja no rádio. Com as falas surgidas das discussões, vê-se que com o passar dos dias, há um limiar de questionamento a respeito deste universo: serve para que? Para quem? O que está por traz da informação? Quais as consequências do consumismo? - etc. O texto do AAA3, página 26, é muito interessante, porém como está em preto e branco, não conseguimos trabalhá-lo por não podermos distinguir as cores. Nesta mesma turma, após abordagem de vários gêneros textuais, foram desenvolvidos o bilhete e a carta. O bilhete com propósitos de conselho, aviso, negação e pedido. Com relação a carta, após aprenderem os passos, imaginaram alguém e redigiram o texto. Ninguém da turma havia escrito alguma carta até o presente momento. Foi empolgante. Para concretizar a aquisição, começamos um intercâmbio com uma escola de Cachoeira, um município vizinho. O mesmo participou do programa Soletrando da Rede Globo. A professora de português é cursista deste grupo e se chama Silvana de Freitas Paganini. A ansiedade para receberem e responderem as cartas é grande. Essa atividade se estenderá até outubro quando faremos um encontro entre as turmas. Alguns cursistas optaram por trabalhar a fábula. Relataram que a versão da formiga boa era conhecida e gostaram da versão da formiga má, transcrita no TP3. Estudaram outras e deram um final diferente aos apresentados.