quinta-feira, 30 de abril de 2009

MEMORIAL

Ao começar a ´carreira´de estudante na escolinha da foto, da primeira a quarta séries, não tinha em mente o que seria na vida, mas com o decorrer dos dias, dos anos, comecei a ver que estudar era bem mais que ir à escola. Era necessário empenho para que as coisas ao meu redor fossem vistas com olhar diferente e para que acontecesse algo de especial. E para isso exigia-se que tudo passasse por uma crítica: Por que? Para quê? – e assim a visão crítica foi me guiando e cheguei ao magistério. Talvez fosse um caminho para que os pontos errados começassem a ser corrigidos e eu, uma peça com utilidade para tal.
Como a disciplina que mais me chamava atenção no Ensino Médio era o Inglês, acabei enveredando para os lados de Santa Cruz do Sul, no RS, e me formei em Letras. Talvez levado pela grande facilidade que tinha, e tenho, de domínio deste idioma. Por ele já conseguia, há muito, viajar através da chamada leitura diferente: achava o máximo ler a Time, a Newsweek, Tom Sawyer, as obras The Prince and the Pauper e The Treasure Island, escutar pelo rádio entrevistas em inglês através das OC, e outras.
Estou no magistério desde minha efetivação e trabalho num município agrícola. Já trabalhei em duas redes particulares: CNEC Durbam Ferraz e Escola São Paulo ULBRA, ambas localizadas em Torres, no RS. Enquanto aluno em Santa Cruz, tive a oportunidade de trabalhar para uma Multinacional ligada ao setor fumageiro. Como o fumo nunca foi meu amigo e trabalhar com pessoas pensava ser mais interessante – afinal já lecionava enquanto fazia Letras, abandonei o trabalho antes mesmo de assinar o contrato.
Sempre tive um bom relacionamento com direção de colégio e alunos. Procuro sempre mostrar a eles não apenas os conteúdos das duas disciplinas que leciono, mas principalmente tentar alertá-los para que possam ver a vida da mesma forma que consegui ver desde os tempos que também sentava num banco de escola. Para a minha formação e melhoria profissional é sempre bem-vinda toda e qualquer especialização. Agora tenho a oportunidade de encarar uma boa formação continuada através do Gestar. Penso ser ele um marco importante para uma mudança radical a forma de como exigíamos dos alunos quanto a língua materna. Vejo nos meus cursistas um brilho nos olhos por estarem conseguindo tirar proveito dos TPs. É tão desafiador que até Blog já consigo fazer! Minha esposa é que reclama: “- Não paras mais de ler e escrever nesses livros! Quero saber quem Andréia.” - exagero dela, é claro.

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